MEU AMOR POR MAGDALENA
A missão
Há vinte e um anos eu tive uma visão durante uma missa gnóstica onde me apareceram um cálice de ouro e duas rosas vermelhas, na época perguntei ao sacerdote o que significava e ele me disse que era um aviso de que um grande amor estava por chegar, e aos vinte anos de idade era o que esperava, um “sapo encantado”. Na época não sabia que estes eram símbolos de Maria Magdalena, mas o sacerdote estava completamente certo, pois acabava de receber o primeiro convite para conhecer o maior amor que poderia sentir, o amor por Ela. E desde então, Ela me ensina a caminhar sobre as águas de minha corrente sanguínea e me conta histórias de um lugar onde masculino e feminino são os olhos e o olhar, a laringe e a fala, o toque e o arrepio do Mistério que nos criou.
Com Ela bebi da fonte de duas faces, suas águas cristalinas jorram por dois caminhos, um vermelho e um branco, o humano e o divino. Como poderia Ela não ser todos os personagens que a memória do mundo lhe atribui? É a amiga, a esposa, a irmã, a discípula, a mãe, a rainha e a serva, pois em Si é a semente onde todos esses personagens são gerados, é a amizade, o encontro, a fraternidade, a maternidade, o aprendizado, a honra e a humildade em cada um de nós. Não a procuremos no céu estrelado, nem na gruta escondida, Ela está no encontro de cílios e no abrir de ouvidos, Ela está ali onde inspiração se torna expiração e os caminhos vermelho e branco se encontram.
Minha missão é levar Sua mensagem por onde eu passar.
Falar de Madalena é falar de Amor, e ouvir Magdalena é ouvir a Vida.
Fernanda Zannin
Viagem Iniciática Caminhos de Maria de Magdala 2021
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