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Plutão no Mapa Astral


Fotografia em cores de Plutão, obtida pela sonda New Horizons em 14 de julho de 2015, de uma distância de 450 mil quilômetros.

Após a postagem de ontem sobre Plutão em Capricórnio me pediram para que falasse sobre este planeta no mapa astral. Então, vamos lá! A primeira coisa importante a se ter em conta é que Plutão é um planeta lento, está entre os planetas chamados geracionais, sua revolução (volta no zodíaco) leva em torno de 248 anos, ficando aproximadamente 20 anos em cada signo. Por ficar tanto tempo em um signo ele vai trazer mensagens sobre este para a geração que vive esse período, ele vai informar como se lidar com o poder e sobre quais transformações são necessárias de modo coletivo. No mapa astral pessoal, vamos buscar o signo (que será o mesmo para todos os nascidos na mesa geração) e a casa onde Plutão se encontra. Esse será o ponto do mapa que demonstrará nossas crises existenciais mais profundas, aquele setor da vida que nos fará questionar e transformar, este planeta também nos informará sobre traumas e feridas que precisam ser cuidados, e sobre a forma com que lidamos com nossa energia sexual e com o poder. A ordem de Plutão é: Transforma! Renasce! Mas ele não diz isso acariciando a nossa face, ele o faz nos beliscando, as vezes estapeando, Rs, por isso o setor do mapa onde se encontra Plutão nos trará grandes desafios e, portanto, será nossa grande chance de desconstruir e renovar. Plutão é o planeta da Morte (não a morte física, mas a morte dos nossos padrões repetitivos), por isso costumo dizer que ele nos dá a chance de matar o que já morreu. Uso uma metáfora um pouco mórbida, mas vamos lá, é Plutão! Imagine que alguém que você ama muito morreu e você por não conseguir se despedir acaba deixando o cadáver na sala de sua casa. O que vai acontecer? Aquele cadáver vai apodrecer e vai começar a infectar sua casa e, obviamente, vai começar a te enfermar. Então! Você terá duas opções, ou morre junto ou enterra o cadáver. Portanto, Plutão não dá escolha, ele nos obriga a abrir mão. A questão é: Abrir mão do que já sabemos que não serve mais e permitir que a transformação aconteça, ou abrir mão do novo e continuarmos apegados ao conhecido, caindo assim no masoquismo plutoniano? Plutão fala da coragem de irmos nas cavernas mais profundas de nós mesmos, e na escuridão encontrar o ponto onde nasce Luz. Nos próximos posts falarei dos outros planetas geracionais, Netuno e Urano.

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