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Equinócio Vernal


Foto: Maria Lúcia Guiguer

O termo Equinócio se origina do latim - aequinoctiu (noites iguais) – marcando o momento do ano onde a noite e o dia tem durações iguais. O equinócio de março, chamado vernal, aponta a entrada da Primavera no hemisfério Norte e do Outono no Hemisfério Sul, e o equinócio outonal, que ocorre em setembro, marca a entrada do Outono no Norte e da Primavera no Sul. Nós astrólogos temos um apreço especial pelo equinócio vernal, pois ele marca também a entrada do Sol em Áries (tema do próximo post), apontando assim o começo de um novo ano. O que me atrai em relação aos equinócios é poder observar que se o dia tem a mesma duração da noite, sombra e luz estão em equilíbrio no nosso planeta, e consequentemente, temos a opção de fazer o mesmo internamente. Muitas vezes, permanecemos buscando algo “divino” e rechaçamos o “humano”. O Transcendente “É”, o Sol (a Luz) está sempre presente, e ainda que de noite não o vejamos sabemos que está lá, nunca nos faltou e nem nunca faltará. Porém, o humano é um mistério que estamos tentando desvendar, é aquele que ama e odeia, que é egoísta e generoso, que é medroso e corajoso, é aquele que transita na dualidade, e é só através dele que perceberemos que o Divino sempre está, nos intervalos entre uma ação e outra, no encontro ente o que é visível e o que é invisível. Por isso, a cada equinócio temos a chance entrar no centro da ação – entrar no intervalo - acolhendo nossa integralidade, celebrando a experiência de humanidade que carrega em si a divindade. Amanhã celebremos essa oportunidade, e que possamos firmar um compromisso com a Vida vasta que chamamos Céu, cuidando de alinhar corpo, desejo e intelecto numa mesma direção, assumindo nossa responsabilidade como seres participantes no equilíbrio de nossas relações, e na construção de uma nova consciência.

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