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Sol entra em Libra


Ontem eu realizei a cerimônia de casamento da minha prima, e claro, o tema de minha fala foi o Amor. Como era entrada da Primavera falei sobre a semente de amor que nasce guardada em nossos corações e que na maioria das vezes esquecemos que ali está, e aí vem alguém que rega nossa semente e nos faz lembrar que temos um jardim inteiro em nosso peito. Então, percebemos que relacionar-se é um ato de coragem, é a ousadia de dois olhares que se dizem sim. E isso descobrimos quando passamos por um portal chamado Libra. No final da festa uma pessoa me abordou dizendo que se emocionou muito com a minha fala, e que gostaria de aprender a agir diferente, pois nunca se permite mostrar sensibilidade por medo de decepcionar as pessoas que ama se demonstrar fragilidade, esse é o grande desafio libriano, que nos leva a nos perdermos no outro por medo de nós mesmos. Então, surgem as grandes questões: Quando realmente olhamos e vemos? Quando escutamos e ouvimos? Quando falamos e dizemos? É o processo de relação que nos ensina a sairmos da imagem individual para através do olhar do outro enxergarmos quem somos. É assim que os sentidos se aguçam e troca se faz, a tão almejado troca justa que não significa esperar que outro nos devolva o que nós lhe oferecemos, e sim lhe oferecermos aquilo que damos a nós mesmos. Desta forma seremos sempre seres inteiros que se relacionam por afinidade e não por necessidade.

É através do relacionar-se que Libra nos ensina a criar beleza como uma oferta ao “bem-amado”, que está em todos que nos despertam a curiosidade de sermos o que nascemos para ser. É em Libra que descobrimos que jardim e jardineiro são criações de uma semente que sonha em ser flor. É em Libra que descobrimos que o Amor também quer ser amado.

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